Raquete da gama “NAYA” da prestigiada marca Espanhola VIBOR-A, na sua versão liquid 2018. Composta por carbono, kevlar, fibra de vidro e um núcleo de goma EVA SOFT. Tem um formato lágrima. Conta com uma superfície rugosa com acabamento mate.
CARACTERÍSTICAS DA RAQUETE:
PRIMEIRAS IMPRESSÕES:
Ao pegar nela pela primeira vez fica-se com a sensação de uma raquete leve e visualmente imponente. O balanço está centrado, a tender para o punho e isso, juntamente com o intervalo de peso mais reduzido (345-365gr) dá-lhe uma sensação de leveza.
Ao colocar-se os overgrips, conseguirá optimizar ligeiramente o balanço em direcção ao punho. Se não conseguir colocar mais do que 1 overgrip a opção recai também por colocar fitas de tungsténio por baixo do(s) overgrip(s) para baixar o balanço da raquete. Pelo contrário se quiser ainda adicionar mais potência, coloque as fitas no topo da raquete por baixo ou por cima do protector. Esta é uma opção bastante viável para quando se gosta muito de todas as outras características de uma raquete, menos do balanço.
LINHAS GERAIS:
Em jogo é uma raquete com um toque médio-soft, a goma é soft mas o kevlar na estrutura e a fibra de vidro na face dá-lhe uma rigidez e dureza adicionais. Apresenta um sweet spot bastante aceitável. Em termos de potência, tendo em conta o intervalo de peso, fica um pouco aquém, mas sendo uma raquete concebida em grande parte para o sexo feminino acho que está muito bem. Tem uma saída média a tender para alta.
NA REDE:
Na rede bandejas e volleys saem com bastante fluidez e profundidade. Alguma atenção ao vidro dada a saída média. No smash sentirá alguma falta de potência, dado o intervalo de peso, mas a face rugosa vai permitir imprimir os efeitos desejados de forma eficaz.
NO FUNDO DO COURT:
O controlo de fundo do court é bastante bom, sendo uma raquete leve e manejável e com sweet spot bastante interessante, a fase defensiva torna-se mais fácil. Lobs saem com boa profundidade dada a saída.
PESO:
O peso testado foi o de 360gr.
SUPERFÍCIE:
A superfície é rugosa com acabamento mate.
SONORIDADE:
Em termos sonoros é uma raquete que tem uma sonoridade média-alta e com um timbre alto.
CORDÃO DE SEGURANÇA:
O cordão de segurança é ajustável como é hábito da marca VIBOR-A.
DURABILIDADE:
Em termos de durabilidade, parece ser uma raquete sólida, muito bem construída e robusta. Bem cuidada, poderá durar bastante tempo com bom performance.
PRÓS:
- Bom controlo
- Manuseável
- Cordão de segurança ajustável
CONTRAS:
- Falta potência nos pesos mais baixos
- Preço
CONCLUSÃO:
Em conclusão, esta é uma raquete bem concebida especialmente para o sexo feminino. Na minha opinião é uma raquete que serve jogadores de ambos os lados que queiram uma raquete híbrida e fácil de se adaptar a várias situações de jogo.
Conta com uma pancada de dureza média-soft e uma saída média-alta. É uma raquete com um bom sweet spot dado o formato. Em fase defensiva vai sentir-se muito bem, dado o sweet spot, saída e balanço. Na rede o formato permite atingir uma potência e profundidade razoáveis. Volleys e bandejas saem profundos na generalidade. Atenção ao vidro. Consegue-se com técnica correcta e algum esforço, sacar por 3, por 4 e trazer a bola de volta. A face rugosa ajuda nos efeitos pretendidos.
A parte visual é na minha opinião é espectacular tal como a restante linha da marca. O rosa fluorescente com o desenho típico da VIBOR-A destaca-se no court.
Senti alguma vibração no braço dado à rigidez que o kevlar lhe proporciona, mas nada de preocupante. O balanço centrado a tender para o punho ajuda.
Uma raquete maioritariamente para o sexo feminino mas não só. Uma raquete polivalente.
Bons jogos!
POTÊNCIA
CONTROLO
SAÍDA
MANUSEABILIDADE
SWEET SPOT
QUALIDADE/PREÇO