Raquete da linha “ULTRA TOUR”, da mítica marca de ténis, WILSON, na sua versão de 2020. Composta por uma estrutura em carbono e face com dupla capa de carbono. Conta com um núcleo de EVA de alta densidade. Tem um formato diamante, não muito agressivo. Tem uma superfície rugosa e acabamento mate na face, e brilhante na borda, que tem um curvatura contrária ao habitual. O coração está cheio em vez de aberto.
CARACTERÍSTICAS DA RAQUETE:
PRIMEIRAS IMPRESSÕES:
Ao pegar nela pela primeira vez fica-se com a sensação de uma raquete bem acabada, robusta e leve. O balanço tende ligeiramente para a cabeça, sendo que o coração preenchido ajuda a puxar o balanço para baixo.
Ao colocar-se os overgrips, conseguirá optimizar ligeiramente o balanço em direcção ao punho. Se não conseguir colocar mais do que 1 overgrip a opção recai também por colocar os pesos incluídos para baixar o balanço da raquete. Pelo contrário se quiser ainda adicionar mais potência, coloque os pesos incluídos no topo da raquete no local indicado no protector. Esta é uma opção bastante viável para quando se gosta muito de todas as outras características de uma raquete, menos do balanço.
LINHAS GERAIS:
Em jogo é uma raquete com um toque médio-soft. Bastante confortável. O sweet spot não está nada mal para o formato mais agressivo. Em termos de potência, deixa algo a desejar, tratando-se de uma raquete diamante, contudo o que falta em potência, ganha definitivamente em controlo e conforto. Tem uma saída curta a tender para média.
NA REDE:
Na rede bandejas e volleys saem com bastante fluidez, dada a manuseabilidade positiva para o formato . No smash, esperava-se uma potência um pouco superior, contudo, conseguirá, com algum a técnica correcta sacar por 3, por 4 ou trazer a bola de volta.
FUNDO DO COURT:
O controlo na zona defensiva é um dos pontos positivos desta raquete, que à partida parecia mais focada na zona de ataque. A saída é suficiente e permite ao jogador definir a pancada. O sweet spot é bastante razoável para o formato e manuseabilidade positiva ajuda dentro do possível, para um formato diamante, a responder às bolas mais complicadas. Os lobs saem com naturalidade sempre que se atinge o sweet spot, mas convém uma pancada completa e tecnicamente correcta.
PESO:
O peso testado foi o de 360gr.
SUPERFÍCIE:
A superfície é rugosa com acabamento mate.
SONORIDADE:
Em termos sonoros é uma raquete que tem uma sonoridade média-baixa e com um timbre médio.
CORDÃO DE SEGURANÇA:
O cordão de segurança é ajustável, o que é sempre preferível.
DURABILIDADE:
Em termos de durabilidade, parece ser uma raquete muito sólida. Bem cuidada, poderá durar bastante tempo com boa performance.
PRÓS:
- Confortável
- Manuseável para o formato
- Cordão de segurança ajustável
CONTRAS:
- Falta alguma potência
CONCLUSÃO:
Em conclusão, esta é uma raquete bastante interessante por parte da mítica marca Wilson. Muito confortável e fácil para um formato tipicamente agressivo. Serve maioritariamente jogadores de esquerda, mas dadas as características de controlo que também possuí, pode também servir jogadores de direita que gostem deste formato.
A manuseabilidade positiva para o formato, aliada a um sweet spot interessante, fazem desta raquete uma opção válida para quem gosta de raquetes diamante e necessita controlo também.
Conta com uma pancada média-soft. Em fase defensiva o controlo é acima da média, apesar da saída algo curta. Na rede, podia ser mais agressiva mas conseguirá, atingir uma boa profundidade. Consegue-se, com técnica correcta, e uma boa potência impressa pelo jogador, sacar por 3, por 4 e trazer a bola de volta.
A parte visual é minimalista, mas muito bem conseguida na nossa opinião, com o azul forte a contrastar com o preto.
Não senti praticamente vibração no braço, sendo que o coração preenchido ajuda a minimizar a transmissão de vibrações indesejadas ao jogador.
Uma boa opção, para aqueles jogadores que procuram uma raquete confortável num molde agressivo.
Bons jogos!
POTÊNCIA
CONTROLO
SAÍDA
MANUSEABILIDADE
SWEET SPOT
QUALIDADE/PREÇO